Em 1987, o mercado de ações global sofreu um dos maiores tombo da história. Na segunda-feira, 19 de outubro, o índice Dow Jones Industrial Average (DJIA) caiu mais de 22%, levando muitos investidores a vender suas ações por preços consideravelmente menores do que o valor de mercado. Este acontecimento mais tarde ficou conhecido como Black Monday. O propósito deste texto é examinar as causas do acidente do mercado de ações em 1987 e suas implicações nos mercados financeiros globais.

Entre as causas apontadas estão o aumento no volume de negociações realizado pelos computadores da época, a desregulamentação do mercado financeiro, o aumento das transações realizadas no mercado futuro e a instabilidade financeira global. Uma das influências mais significativas foi o alto nível de endividamento das empresas do setor imobiliário, que acabou inundando o mercado com títulos de dívida. Isso levou à perda de confiança de muitos investidores. Além disso, muitas empresas criaram esquemas de alavancagem, permitindo que os investidores fizessem pedidos de crédito para comprar ações. A maioria dos investidores não possuía o dinheiro real para comprar essas ações e, portanto, quando houve um aumento na taxa de juros, o custo de empréstimos subiu, e esses investidores não conseguiram pagar suas dívidas, o que levou a uma diminuição global da confiança no market.

No entanto, também há outras fontes que influenciaram o mercado de ações, como um aumento no risco político em diversas áreas, incluindo a crise no Oriente Médio e o atentado terrorista de 1983 contra os quartéis americanos no Líbano. As implicações dessas tendências tiveram sérias consequências para investidores que não diversificaram suas carteiras. A queda do mercado acionário em 1987 serviu de alerta para os investidores de longo prazo, que precisavam estar cientes dos riscos envolvidos na tomada de decisões de investimento.

É importante notar que os preços das ações se recuperaram rapidamente após 1987, mostrando a resiliência do mercado. O crash de 1987, no entanto, alertou os reguladores financeiros sobre a necessidade de redobrar os esforços em relações às regulamentações do mercado financeiro, a fim de limitar os danos em caso de grandes perdas. A criação de leis, tais como a Sarbanes-Oxley e a Dodd-Frank, foram respostas diretas para as crises financeiras de 1987 e 2008.

Em conclusão, várias causas contribuíram para a queda do mercado de ações em 1987, permitindo uma compreensão abrangente do evento, mostrando o que foi aprendido como resultado desse colapso e como isso afetou os investidores em todo o mundo. A partir desse momento, muitos investidores começaram a reavaliar suas estratégias de investimento e a diversificar suas carteiras para reduzir o risco de perda.