Em 30 de junho de 1987, o voo 730 da companhia aérea brasileira ASA, que partiu de Belo Horizonte com destino a Brasília, acabou em tragédia. Durante a aproximação para o pouso, o avião, um Boeing 737-200, colidiu com árvores e construções próximas ao aeroporto Juscelino Kubitschek, antes de explodir em chamas. Onze pessoas, incluindo dois tripulantes, morreram no acidente.

A causa do acidente nunca foi totalmente esclarecida, mas a investigação levantou diversas hipóteses, incluindo erro humano, problemas técnicos e más condições climáticas. O relatório final concluiu que uma combinação desses fatores pode ter contribuído para o acidente.

O acidente chocou o Brasil e levou a diversas mudanças na segurança da aviação. Foi um dos piores desastres aéreos do país naquela época e levantou sérias preocupações sobre a segurança das companhias aéreas brasileiras. Após a tragédia, foram implementadas medidas para melhorar a manutenção e as condições de segurança das aeronaves.

A ASA, que foi fundada em 1955 e foi a primeira empresa brasileira a oferecer vôos comerciais nos anos 60, perdeu grande parte da sua reputação com a tragédia. A empresa já havia enfrentado problemas anteriores de segurança, o que acendeu alertas sobre a necessidade de regulamentação mais firme. Como resultado, em 2006, a empresa foi comprada pela Gol Linhas Aéreas.

Trinta e quatro anos após o trágico acidente, ainda é importante lembrar e honrar as vidas perdidas naquele dia. Embora tenha havido avanços na segurança da aviação desde então, eventos trágicos como esse nos lembram da necessidade de mantermos os mais altos padrões de segurança em todos os aspectos da aviação.